Durante os primeiros anos, quando a Educação à Distância estava se consolidando, o rádio foi uma importante ferramenta na difusão dessa modalidade de ensino. Um bom exemplo disso data de 1947, quando o Senac e o Sesc, com a colaboração de emissoras associadas, criaram a Nova Universidade do Ar, em São Paulo, com objetivo de oferecer cursos comerciais radiofônicos. A aceitação foi positiva e em 1950 a Universidade do Ar chegou a atingir 318 localidades e 80.000 alunos. Os programas, gravados em discos de vinil, eram repassados às emissoras que programavam as emissões das aulas nos radiopostos três vezes por semana. Nos dias alternados, os alunos estudavam nas apostilas e corrigiam exercícios, com o auxílio dos monitores. Na década de 1960, o Movimento de Educação de Base (MEB), a Igreja Católica e o Governo Federal, fizeram uso do sistema radioeducativo, com o objetivo de promover a educação, a conscientização, a politização e a educação sindicalista. Já na década de 1970 surgiram o projeto Minerva (um convênio entre Fundação Padre Landell de Moura e Fundação Padre Anchieta) cujo objetivo era produção de textos e programas frutos de um convênio entre o Governo Federal e a Inglaterra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário