segunda-feira, 2 de junho de 2014

Reportagem sobre a EaD


Reportagem sobre a EaD - Programa "Bom Dia, Brasil!"

Eventos em EaD


Acesse: http://www.bienaldolivrominas.com.br/




EaD e a Internet



    A Educação à Distância, no decorrer das décadas de 1940 até agora, sofreu grandes transformações e impactos com o advento das novas tecnologias da informação. Até o momento, muitos não consideravam a educação por correspondência, rádio e televisão como pertecentes a esta modalidade de ensino.
   A internet veio para consolidar, ampliar e modernizar essa prática de ensino no Brasil e no mundo, tornando-se global o conhecimento.
As antigas instituições que começaram a ensinar à distância no país, hoje, mudaram sua forma de ensinar utilizando todos os recursos que a tecnologia da informação oferece. Porém, não deixando de utilizar os métodos tradicionais que as consolidaram no mercado.
   Podemos encontrar na internet, ao simples toque de botões, desde física quântica a diversas formas de entretenimento.
    Muitas universidades conceituadas do país, como a Newton Paiva, em Belo Horizonte (MG), a Universidade Federal de Lavras (UFLA), por exemplo, já disponibilizam diversos cursos de graduação e pós-graduação através do ensino on-line, os chamados e-learning.

Alguns pontos positivos e atraentes na Educação à Distância:

- metodologia de ensino: parafraseando uma escola de inglês muito famosa no mercado: "pessoas diferentes necessitam de métodos diferentes". A EaD permite tal adequação, professor e tudor podem atender de forma personalizada cada grupo de alunos que possuam o mesmo perfil . Em outras palavras, mediação  de mão dupla, ao mesmo tempo que o aluno aprende, seu tutor e professor também.

- ampliação do acesso, via internet: a internet permite que uma gama de informações cheguem em tempo real  à todos os alunos conectados e matriculados nos cursos. Esta tecnologia alcança os territórios onde as cartas não alcançavam,tornando a troca de informações global e dinâmica.

- interação com entre professor, aluno: Para que o curso flua de forma consistente, a interação professor X aluno X tutor, deve ser  constante e recíproca.Nesta modalidade o aluno conta com dois mediadores na construção do seu conhecimento, além é claro, da turma, que, em um processo de interação, torna o aprendizado consistênte e significativo.

- comunicação: Para que na EAD, o aprendizado seja contínuo e sólido é necessário haver uma teia de comunicação entre o grupo participante,mesmo que o aluno esteja em sua residência, ela não está isolado da classe. Através de uma "prensença virtual", todos estão conectados e mantendo a interação.
- interdisciplinaridade:  A grade curricular pode ser ampliada através de uma gama enorme de disciplinas afins que podem ser compartilhadas no siberespaço.

- exercício da disciplina: Para o sucesso na EaD, primordialmente, o aluno deve praticar o exercício da disciplina. Nesta modalidade de ensino esta prática é que vai definir o sucesso acadêmico do estudante.

- flexibilização do tempo e espaço: O estudante pode criar sua rotina temporal e espaços ilimitados para realiza seus estudos usando diversos aparelhos que bastam estar conectados a internet como: smart phones, tablets, note book e computadores. 



- diversificação no material didático: Além das apostilas e livros oficiais da instituição, o aluno conta com o universo WEB para pesquisar e montar seu portifólio extra de estudos com artigos, vídeos, filmes, entrevistas, chats,dentre outros .

- interconectividade: Basta acessar a internet e o aluno é fisgado pela teia, a comunicação torna-se infinita em possibilidades, ampliando o conhecimento de forma exponêncial. 



Outras universidades que oferecem cursos on-line:

Aiec (Associação Internacional de Educação Continuada), Centro Universitário Uniseb, Cesumar (Centro Universitário Maringá), Ceuclar (Centro Universitário Claretiano), FGV online (Fundação Getúlio Vargas), Grupo Educacional Uninter, Pontifícia Universidade Católica (MG), Pontífica Universidade Católica (RJ), Pontífica Universidade Católica (SP), Uniasselvi (Centro Universitário Leonardo da Vinci), Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina), Universidade Metodista de São Paulo, Unopar (Universidade Norte do Paraná), CBTA (Faculdade de Tecnologia de Rio Claro), FGF (Faculdade Integrada da Grande Fortaleza), Grupo Educacional Opet, UCB (Universidade Católica de Brasília), UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), UCS (Universidade de Caxias do Sul), Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto), Unifacs (Universidade Salvador), Unijorge (Centro Universitário Jorge Amado), Unijuí (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul), Unisa (Universidade de Santo Amaro), Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos), Unit (Universidade Tiradentes), Universo (Universidade Salgado de Oliveira), AVM (A Vez do Mestre Faculdade Integrada), Centro Universitário Newton Paiva, Facam (Faculdade do Maranhão), Facel (Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras), Fael (Faculdade Educacional da Lapa), Fares (Faculdade Roraimense de Ensino Superior), Fead (Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais), Feevale (Centro Universitário Feevale), FFCL (Faculdade de Filosofia Ciência e Letras e Ituverava), Finom (Faculdade do Noroeste de Minas), FTBP (Faculdade Teológica Batista do Paraná), Fumec (Fundação Mineira de Educação e Cultura), Ined (Instituição de Educação a Distância), Insep (Faculdade Instituto Superior de Educação do Paraná), Sociesc (Sociedade Educacional de Santa Catarina), UNC (Universidade do Constestado), Unesa (Universidade Estácio de Sá), Uniararas (Centro Universitário Hermínio Ometto), Uniceuma (Centro Universitário do Maranhão), Uniderp (Universidade Anhanguera), Unifran (Universidade de Franca), Unigran (Centro Universitário da Grande Dourados), Unincor (Universidade do Vale do Rio Verde), Unipar (Universidade Paranaense), Unis (Centro Universitário do Sul de Minas), Uniube (Universidade de Uberaba), Univali (Universidade do Vale do Itajaí), Universidade Anhembi Morumbi, Universidade Braz Cubas, Universidade da Amazônia
Universidade Potiguar, Universidade Veiga de Almeida, Unoesc (Universidade do Oeste de Santa Catarina), FAPI (Faculdade de Pinhais), FTC (Faculdade de Tecnologia e Ciências), UCB (Universidade Castelo Branco), Unar (Centro Universitário de Araras Dr. Edmundo Ulson), Unicid (Universidade Cidade de São Paulo), Unimes (Universidade Metropolitana de Santos), Unip (Universidade Paulista), Ulbra (Universidade Luterana do Brasil).


Por: Sheila Rodrigues de Oliveira
Discente do curso de Pedagogia do Centro Universitário Newton Paiva (BH/MG)

EaD e as Redes Sociais



REPORTAGEM: Disponível em: <http://ead.uepb.edu.br/noticias,338> 

NOTÍCIAS

Como integrar o EAD com as Redes Sociais?

O Ensino a Distância tem se tornado imprescindível para quem deseja aperfeiçoamento profissional.




Por Josicleido Ribeiro Nogueira

O Ensino a Distância tem se tornado imprescindível para quem deseja aperfeiçoamento profissional.
O EaD tem beneficiado pessoas de todo o país, mesmo se tratando daquelas que residem em locais longínquos das grandes cidades, possibilitando a troca de informações entre pessoas das mais variadas regiões.
É fato que uma turma de um determinado curso, terá uma quantidade muito maior de pessoas, comparado ao curso presencial. Esse grupo heterogêneo poderá ter uma variedade de informações que agregará valor a todos os participantes.

Como aproveitar a Redes Sociais?

As pessoas estão cada vez mais interagindo nas Redes Sociais. Uma dica muito produtiva é que seja criado um plano para cada turma específica, aproveitando ao máximo dos recursos disponíveis nas Redes Sociais.
As Redes Sociais poderão servir como base do curso, pensando principalmente no Networking que pode ser criado. Se imaginarmos, por exemplo, em uma turma de Gestão Empresarial de uma boa instituição de ensino. Quantos profissionais distintos estarão nesse curso? Quais as empresas que cada um trabalha e o setor? Quanto cada um poderá agregar de informação para o grupo? Essas e outras questões podem ser discutidas através das Redes Sociais.

Quais as Rede Sociais que pode interagir com o EaD?

Depende. O primeiro passo é identificar o perfil da turma. Fazendo essa identificação, fica mais fácil encontrar a Rede ou as Redes certas.
Vamos continuar com o exemplo da turma de um curso em Gestão Empresarial.
O Linkedin é uma boa opção para a troca de currículos, informações profissionais, indicações e explanações de projetos desenvolvidos ao longo da carreira.
O Twitter pode servir como um apoio a pequenas informações para o grupo.
No Orkut, pode ser criado uma comunidade, principalmente na criação de enquetes e depoimentos.
Yahoo Grupos, esse pode ser utilizado para informações particulares ao curso, enviando email para os participantes.
Existem muitas outras redes, o importante nesse momento não é conhecer as redes sociais, mas sim entender o quanto é importante para a interação das pessoas na modalidade de Ensino a Distância.
O plano deve ser feito por pessoas que além de conhecer sobre as Redes Sociais, precisa entender um pouco sobre os objetivos das pessoas e principalmente do curso em questão.

EaD através da TV



     Em 1976 foi criado o Sistema Nacional de Teleducação ou Telecursos, que são até hoje ofertados pela Fundação Roberto Marinho. Nessa modalidade de EAD, fundações privadas e não-governamentais começaram a oferecer supletivo à distância na década de 1970, com aulas via satélite complementadas por kits de materiais impressos. Nessa época, o país era considerado um dos líderes da modalidade, com pontos fortes também no Projeto SACI e Projeto Minerva, que já capacitava professores com formação, apenas, em magistério.



     Os telecursos, no século XXI, continuam a educar e a formar milhares de brasileiros. Podemos encontrar, também, oferecidas por várias instituições, vídeoaulas voltadas para todas as áreas do conhecimento. Canais de TV paga exibem na sua grade de programação documentários de qualidade como a TV Escola, Futura, Matéria de Capa, TV Cultura, History Channel, Discovery Channel, entre outros.








A EaD através do rádio





     Durante os primeiros anos, quando a Educação à Distância estava se consolidando, o rádio foi uma importante ferramenta na difusão dessa modalidade de ensino. Um bom exemplo disso data de 1947, quando o Senac e o Sesc,  com a colaboração de emissoras associadas, criaram a Nova Universidade do Ar, em São Paulo, com objetivo de oferecer cursos comerciais radiofônicos. A aceitação foi positiva e em 1950 a Universidade do Ar chegou a atingir 318 localidades e 80.000 alunos. Os programas, gravados em discos de vinil, eram repassados às emissoras que programavam as emissões das aulas nos radiopostos três vezes por semana. Nos dias alternados, os alunos estudavam nas apostilas e corrigiam exercícios, com o auxílio dos monitores. Na década de 1960, o Movimento de Educação de Base (MEB), a Igreja Católica e o Governo Federal, fizeram uso do sistema radioeducativo, com o objetivo de promover a educação, a conscientização, a politização e a educação sindicalista.   Já na década de 1970 surgiram o projeto Minerva (um convênio entre Fundação Padre Landell de Moura e Fundação Padre Anchieta) cujo objetivo era  produção de textos e programas frutos de um  convênio entre o Governo Federal e a Inglaterra. 



EaD por correspondência...


     Na década de 1940, o Instituto Universal Brasileiro e o Instituto Monitor levavam a todas as partes do país cursos diversos voltados para a formação profissional e aperfeiçoamento. Podemos citar alguns, como: mecânica, desenho industrial, cabeleireiro, letrista e cartazista, silkscreen, eletrônica, dentre outros.

     
     Em parceria com os Correios, os estudantes podiam se inscrever; realizar os pagamentos das mensalidades do curso, enviar e receber exercícios, bem como realizar as avaliações finais. O certificado era recebido, em casa, via Correios.


    O instituto divulgava seus cursos em encartes de jornais e revistas, anúncios em rádio e TV e nas próprias agências dos Correios, através da distribuição de catálogos.


   Hoje em dia, o Instituto Universal Brasileiro ainda oferece vários cursos utilizando as tecnologias de informação. Contudo, ainda mantém uma grande de cursos utilizando o método por correspondência.


História da EaD no Brasil

     


     Seguindo os acontecimentos de nível mundial a respeito da EaD, no Brasil, sua evolução histórica é marcada pelo aparecimento e a disseminação dos meios de comunicação. Esta modalidade de educação também passou pela fase da correspondência, do rádio, da televisão, até chegar à atuação conjugada de vários meios de comunicação, entre eles os favorecidos pelo uso da internet.
   Segundo Alves (2009, p. 9), a trajetória da EaD no Brasil é marcada por avanços e retrocessos, e ainda, alguns momentos de estagnação, provocados principalmente pela ausência de políticas públicas para o setor. De acordo com mesmo autor, existem registros que colocam o Brasil entre os principais do mundo no que se referia à EaD até os anos de 1970. Depois dessa época o Brasil estagnou e outras nações avançaram e, somente no fim do milênio é que as ações positivas voltaram gerando desenvolvimento considerável nesta modalidade educacional.  
    Pesquisas mostram que já antes de 1900 existiam anúncios em jornais de circulação no Rio de Janeiro, como o Jornal do Brasil, que ofereciam cursos profissionalizantes por correspondência. Eram cursos de datilografia ministrados por professoras particulares e não por Instituições, mas tratavam-se de iniciativas isoladas.
Em 1904, com a instalação das Escolas Internacionais, é possível demarcar oficialmente este fato. Estas escolas se tratavam de unidades de ensino estruturadas que eram filiais de uma organização norte-americana. Os cursos sempre eram voltados para pessoas que buscavam empregos, principalmente nos setores de serviços e comércio. Naturalmente o ensino era por correspondência e os materiais didáticos enviados pelos correios, que utilizavam as ferrovias para transporte (Alves, 2009).
   Também é importante registrar a fundação do Instituto Universal, que apesar de ter sido fundado em 1941, também é considerado como uma das primeiras experiências em EAD no Brasil, utilizando basicamente material impresso (GUAREZI, 2009). 
Com a fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 1923, sua principal função era de possibilitar educação popular pelo então moderno sistema de difusão em curso no Brasil e no mundo.   Primeiramente, a rádio funcionou em uma escola superior mantida pelo poder público, mas que depois foram colocadas exigências de difícil cumprimento já que não se tinha fins comerciais. Esta iniciativa teve pleno êxito, mas despertou preocupação para os governantes, já que podiam ser transmitidos programas considerados subversivos. Sem saída, os instituidores tiveram que doar a emissora para o Ministério da Educação e da Saúde em 1936.  Sendo assim, a educação via rádio foi o segundo meio de transmissão do saber precedido apenas pela correspondência (ALVES, 2009).
Alves (2009) e outras instituições destacam-se por também iniciar cursos por correspondência, entre eles a Escola Rádio Postal criada pela Igreja Adventista em 1943 que oferecia cursos bíblicos; o Senac, que começou suas atividades em 1946 e desenvolveu no Rio de Janeiro e São Paulo a Universidade do Ar que já atingia 318 localidades em 1950; e, a Igreja católica por meio da diocese de Natal/RN, que criou em 1959 algumas escolas radiofônicas que originaram o movimento de Educação de Base.
No Sul do Brasil, pode-se destacar a Fundação Padre Landell de Moura, no Rio Grande do Sul, com seus projetos vinculados ao Governo Federal, como o Mobral, tinham abrangência nacional e prestaram um auxílio enorme pelo uso do rádio.  Em 1969 aconteceu uma estagnação de iniciativas artísticas e educacionais, acontecendo um desmonte da EaD via rádio, este foi um dos principais fatores da diminuição acentuada do Brasil no ranking internacional  (ALVES, 2009).
O uso da televisão no Brasil, em programas EaD, teve seus primeiros registros a partir de 1960. Coube ao Código Brasileiro de telecomunicações, criado em 1967 determinar que deveria haver transmissão de programas educativos pelas emissoras de rádio e televisões educativas (ALVES, 2009).
    Na estrutura do Ministério da Educação foi criado em 1972 o Programa Nacional de Teleducação – Prontel, que ficou responsável por coordenar e apoiar a teleducação no Brasil. Depois esse órgão foi substituído pela Secretaria de Aplicação Tecnológica – SEAT, que acabou sendo extinta.
O Sistema Nacional de Radiofusão se fortaleceu posteriormente com a criação em 1981 do Fundo de Financiamento da Televisão Educativa - Funtevê. Esta passou a colocar programas educativos no ar em parceria com diversas rádios educativas e vários canais de TV. 
      Assim, instituições privadas também começaram a desenvolver seus próprios projetos em paralelo com as iniciativas do governo federal e governos estaduais.  O Movimento de Educação de Base - MEB de 1956 é citado entre as primeiras experiências de maior destaque, projeto este que foi abandonado por força da repressão política pós-golpe de 1964.

Referências

ALVES,  J. R. M.  A história da EAD no Brasil.  2º  Capítulo do livro: Educação a Distância o Estado da Arte. LITTO, F. M. e FORMIGA, M. (orgs). São Paulo: Pearson Education, 2009. 
GUAREZI, R. C. M; MATOS, M. M. Educação a distância sem segredos.  Curitiba: Ibpex, 2009.
GUAREZI, R. C. M; MATOS, M. M. Educação a distância sem segredos.  Curitiba: Ibpex, 2009.